O Circo Fantástico iniciou nesta segunda-feira (16) sua última semana de apresentações no município. A estrutura está montada no estacionamento do Shopping Praça Rio Grande e integra a programação do mês das crianças do centro comercial, com apresentações que acontecem de terça a domingo.

Na última sexta-feira (13), o site Papareia News conversou com Carlos Rodrigues, artista circense com mais de 30 anos de experiência e que no picadeiro da vida ao palhaço Maxixinho. Ele contou sobre o personagem, a vida de viagens e lugares diferentes, além do momento mais marcante de sua vida, que foi a pandemia do coronavírus.

“O que eu acho bom do circo é que você conhece culturas, pessoas e cidades diferentes”, disse ele ao fazer referência à dinâmica da vida circense. Atualmente, as apresentações de circo sofrem a concorrência da internet, dos videogames e da tecnologia como um todo, mas os artistas tentam contornar como podem.

A vida no circo teve início com o pai, que ele conheceu apenas duas décadas depois, em razão da mãe ter retornado para casa ao saber que estava grávida. “Aos 20 anos de idade conheci meu pai, na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte e quando ele chegou em Mossoró eu fui embora com ele e trabalhamos juntos por muito tempo”, recordou Carlos.

Com o sangue circense correndo na veia, Rodrigues falou com carinho sobre o personagem que dá vida durante as apresentações. “O palhaço Maxixinho é alegria constante. A partir do momento que eu ponho a maquiagem e ponho o personagem Maxixinho tudo se transforma e a alegria vem espontânea”, revelou.

Ao longo dos mais de 30 anos de profissão, Carlos contou que um dos momentos mais marcantes foi o período da pandemia do coronavírus, quando o circo precisou se reinventar. “A pandemia foi um negócio inesperado, que a gente lamenta pelos amigos perdidos, mas graças a Deus ou e estamos aí para reerguer a cabeça”, afirmou ele.

A entrevista completa pode ser conferida clicando no vídeo abaixo.